O escritor Rubem Alvem diz que “toda alma é uma música que se toca”, e eu acredito nessa afirmativa. A minha agora está tocando essa:
Meu Jardim
Composição: Vander Lee
Tô relendo minha lida, minha alma, meus amores
Tô revendo minha vida, minha luta, meus valores
Refazendo minhas forças, minhas fontes, meus favores
Tô regando minhas folhas, minhas faces, minhas flores
Tô revendo minha vida, minha luta, meus valores
Refazendo minhas forças, minhas fontes, meus favores
Tô regando minhas folhas, minhas faces, minhas flores
Tô limpando minha casa, minha cama, meu quartinho
Tô soprando minha brasa, minha brisa, meu anjinho
Tô bebendo minhas culpas, meu veneno, meu vinho
Escrevendo minhas cartas, meu começo, meu caminho
Tô soprando minha brasa, minha brisa, meu anjinho
Tô bebendo minhas culpas, meu veneno, meu vinho
Escrevendo minhas cartas, meu começo, meu caminho
Estou podando meu jardim
Estou cuidando bem de mim
Estou cuidando bem de mim
Chega um momento na nossa vida que parece dar aquele estalo, uma luzinha brilha e resolvemos mudar, sair da inércia, dinamizar...
Nesses últimos dias tenho “cuidado bem de mim, podado o meu jardim...”, e me sentido muito bem.
Lembrei agora de outro escritor e poeta, Mário Quintana, que também fala em jardim, deve ser porque o jardim, quando bem cuidado, chama a nossa atenção pela sua beleza e graciosidade. E ele diz em seu poema: “O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você.” E borboletas são seres lindos, serenos e agradáveis, que também remete a mudança, ou seja, uma metamorfose. E pensando bem é ótimo ter borboletas por perto... Que venham as borboletas...